terça-feira, 5 de outubro de 2010

Ele era como uma nuvem.

macia e doce como um algodão. Divertido como sorvete. Branco como leite e puro como água de uma nascente. E no entanto tive que me conformar com a idéia de que como uma nuvem um dia ele iria, um dia um vento qualquer o levaria para longe. E assim foi, ele, a nuvem, a minha nuvem se partiu pra longe. e fui obrigada a começar a olhar para o céu de brigadeiro, um céu azul, do mais azul possível sem uma nuvem se quer pendendo no céu. O céu mais limpo, mas eu daria tudo para que o céu fosse nublado, chuvoso, cheio de infinitas nuvens claras ou escuras. Mas não é mais possível. A minha nuvem se partiu para o céu de um outro alguém.


L.Toledo.