sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Dizem que o cérebro


 humano é capaz de enxergar a si mesmo 5x mais bonito do eu de fato é. E fico me perguntando o quanto horrível eu sou. Olho pras minhas amigas e vejo o quanto elas são bonitas e magras e o quanto todos parecem gostar mais delas. E querer a companhia delas do lado. Quanto a mim? Sou apenas aquela amiga gordinha e divertida, que sempre ta lá, mas que nunca ninguém se importa de fato, alguém que ninguém quer conhecer.

As vezes eu tento me ver melhor, e que talvez eu não seja tão gorda assim, mas quando penso melhor, vejo que eu estou iludindo a mim mesma.

Maldito conceito dessa merda de sociedade que diz que para alguém ser bonito, tem queser magro. Merda de vida, não quero ir gorda assim pro Mackenzie, não quero.
Não que eu deseje ser a garota desejada, ou a gostosa, eu só                 queria que as pessoas olhassem pra mim e vissem que eu tenho muitas coisas interessantes, e muitas qualidades que podem fazer alguém feliz. Queria que pelo menos alguém descente, alguém que seja legal, possa  se interessar por uma garota como eu, e possa amá-la, e amar, porque ela é alguém que o faz rir, porque ela é alguém que sabe se impor e mostrar sua opinião, mostrar o que pensa e mostrar  como se pode ser feliz.

Mas não, o mundo tem que insistir em falar que as mulheres dever ser magras, que os homens só devem ter atração por esse tipo de garota. Cansei.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

E eu sonhei


Sonhei que eu tinha novamente 9 anos e tudo era perfeito. Era meu primeiro mês em uma escola nova. Eu usava uma camiseta amarela e um shorts verde, enquanto todas as outras crianças usavam uniforme.
Eramos em 6 alunos, uma loirinha de rabo de cavalo, um japonesa, uma morena de cabelo cacheado, um garoto alto com uma voz de locutor, um garoto com uma cicatriz no cotovelo e eu, uma garotinha de cabelos castanhos e lisos.
No sonho nós fazíamos "fichas" com exercícios que a professora Simone nos passava. Lembro-me perfeitamente do cheiro daquele lugar. Lembro-me de que o sinal para o intervalo eram musicas da Enya.
Enquanto faziamos fichas, nós cantavamos e conversávamos, e o exercício saia naturalmente.
Um garoto acaba de anunciar um filme com sua vóz de locutor e todos riamos."

Acordei, chorando pelo bom sonho ter acabado. Tenho hoje 19 anos, mas ainda me lembro de cada lembrança. E sei que jamais esquecerei.