algumas coisas que dizemos que
achamos que realmente acreditamos, mas que mudam, porque nós mudamos, a partir
do momento em que o que dizemos não condiz com a nossa realidade e que tudo
parece não fazer mais sentido não mudamos apenas as coisas que falamos e
pensamos, mas principalmente as coisas que fazemos, sentimos e esperamos. Não
me arrependo das escolhas que fiz, nem das experiências que vivi até agora. De
todas as coisas que eu fiz essa foi uma das mais mágicas, pode parecer surreal,
pode parecer piada, imaginativo ou romântico demais, não me importo, as coisas
fluíram no tempo que precisaram fluir, no tempo que lhe foram devidas.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
Não me julgue pelas coisas
que eu me permiti fazer, pelas experiências que
eu me permiti viver, pelas minhas escolhas, por querer viver de um modo
diferente, por eu ter jogado fora a garotinha certinha, politicamente correta
que nunca se aventurou de verdade nas oportunidades da vida. Não me julgue por
tentar encontrar em mim e na vida as respostas pras perguntas que todos fazem.
Não me julgue por deixar de acreditar em algo que sempre me disseram, mas que
poucos viveram. Não me julgue por não acreditar mais que pra ser uma boa
pessoa eu deveria acreditar em dogmas impostos há muitos anos, por pessoas que
não mais vivem aqui. Não me julgue por querer entender as infinitas
possibilidades que só podem ser vistas por aqueles que enxergam o mundo com
outros olhos. Não me julgue por mudar meu modo de pensar, de agir, de falar, de
acreditar e principalmente, não me julgue se você nunca tentou fazer o mesmo e
passou a sua vida inteira cumprindo regras impostas por outras pessoas.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Ainda que eu passe
por N sessões de terapia, ainda que me obriguem a frequentar regularmente um psiquiatra e um psicólogo a fim de me fazerem ver o erro que
cometi e que minha alma será condenada ao inferno. Ainda que eu seja obrigada a
lidar com a culpa de decepcionar pessoas que se importam comigo e que temem
pela minha alma, ainda que eu seja obrigada e frequentar lugares que pra mim
não fazem mais sentido, ainda que eu seja obrigada a ouvir o resto da minha
vida que cometi um grande erro ainda muito jovem, ainda que num futuro não tão
distante eu encontre alguém com quem queira viver uma vida e tenha que contar
tudo isso, não posso negar que não me arrependo agora das atitudes e decisões
que tomei, não posso dizer que sou alguém traumatizada com essas escolhas. Eu
curti muito bem enquanto todos os momentos enquanto estes duraram, me diverti e
me entreguei as sensações que presenciei e participei.
Não
há erros quando se tratam de sentimentos, porém por mais que eu tente expressar
em palavras tudo o que senti e sinto, não tenho certeza da veracidade de minhas
próprias palavras, ainda assim, arrisco dizer que tudo se baseou em carinho,
confiança, afeto, respeito e parceria. O amor se manifesta de varias maneiras,
seria essa mais uma delas? Não sei, talvez um dia eu tenha certeza, no momento
não chamo de amor, não daqueles que fazem com que você perca a cabeça como a
paixão, tão pouco aquele que você quer passar o resto da vida com a pessoa o
tal de amor, mas sim aquele que você só quer o bem da pessoa e mais nada. Não é
do tipo altruísta, é mais conveniente do que necessário, mais real do que
imaginário, sem dor, sem amor, sem problemas.
Ainda
que o final não fosse o esperado, não posso dizer que foi emocionalmente
doloroso. Admito que eu não esteja nada bem, não por algo relacionado à pessoa,
mas com a toda à situação de modo geral, nunca me imaginei sendo proibida de
chegar perto de alguém que eu esteja afim, ou que esteja com a pessoa. Temo não
só por mim, mas por ele também. Tenho medo de que caso ele esteja gostando de
mim, desista de tudo, afinal sou sinônimo de problema, não quero perder a
chance de me envolver com alguém só porque sou proibida, tenho medo de querer e
não mais poder conversar com alguém que nos últimos tempos se tornou
necessário, e que tenho necessidade de
conversar, necessidade essa que ainda que da nossa forma estranha, me fazia
bem, tenho essa necessidade manter contato. Revolto-me comigo mesma por saber
que agora que estou terminantemente proibida de chegar perto do sujeito, ele se
tonou extremamente interessante, não poder falar com ele só me faz querer mais,
só me faz desejá-lo mais. Que ridículo. Sinto-me patética, mas dane-se nunca
fui lá muito normal.
Ainda
que tudo isso me traga dor de cabeça, ainda que minhas próprias ilusões e que
tudo o que eu tendo a imaginar agora
possa ser traumático, não me arrependo e faria tudo de novo, mas se eu
pudesse voltar no tempo, seria muito mais intensa e muito mais disposta do que
fui. E um dia lá na frente, quando eu me referir a tudo isso. Apenas direi: ”foi
especial”.
Sabe
aquele momento em que você quer fugir de tudo e de todo mundo, quer sair
correndo e deixar tudo pra trás, desistir da sua própria vida, dos seus planos
sonhos, perspectivas, e então você se da conta que não será assim tãão fácil. Porque
você se importa, você queria poder mudar essa realidade descabida, mas não sabe
como e muitas vezes nem tem como. Você se fodeu. E não importa o quanto digam
que você não deve desistir, não deve fazer o que os outros querem, não deve ser
quem os outros querem, você não tem escolha, eu não tive escolha.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Eu estou confusa
Nunca fui extremamente insegura, mas ultimamente isso
tem ocorrido com muita frequência. Há quem diga que eu não me vejo como
deveria. Mas sempre quando acreditamos que estamos bem com nós mesmos, aparece
alguém pra mudar tudo. Alguém que faz com que você se sinta especial, alguém
que te trata de um modo diferente e então você não sabe até onde você deve acreditar
e até onde deve barrar tudo isso.
Perdi a noção do que eu realmente quero pra mim
agora. To dividida entre curtir todas as festas da faculdade, mas ao mesmo
tempo na ideia de ter alguém pra dividir o que eu tenho de bom, o pouco que
tenho de bom, e o muito que espero alcançar.
Mesmo que não seja "pra sempre", mesmo
que seja só pra aprender. Mesmo que eu tenha que adaptar
e recapturar pontas perdidas de de planos que eu fiz pra mim e que
não cumpri. Mesmo que isso tudo não dê em nada, que ei me frustre, chore ou o
que quer que seja.
Eu só queria ter certeza de todas essas coisas
que eu to sentindo, pra finalmente poder dizer de boca aberta e em alto e bom
som: "EU ESCOLHI!" "ESSA É MINHA ESCOLHA, MINHA DECISÃO E
QUALQUER CONSEQUÊNCIA É MINHA RESPONSABILIDADE".
Mas ainda tenho medo, são 4 anos sem ter nada
sério com alguém, já fui muito machucada uma vez e não quero Odiar a história
de um amor frustrado, onde eu me decepcionei tanto com a pessoa que ainda dói
olhar pra traz e ver o quando alguém destruiu a minha inocência,
simplesmente por ser um idiota. Isso não se faz, ninguém tem esse direito.
E essa é a minha situação, confusa e com medo
de escolher, se cada escolha tem uma consequência, eu quero a melhor
consequência pra mim.
domingo, 7 de outubro de 2012
Não importa
o quanto eu finja ou diga pra mim mesma que esta tudo bem. Quando se
começa alguma coisa sem segundas intenções e se deixa envolver pelo momento, já
era. Nunca imaginei que conhecendo mais os defeitos do que as qualidades, mais
as coisas ruins do que as boas, fosse possível se apegar a alguém, mesmo tendo
absoluta certeza de que esse alguém não te merece, e mesmo assim...
E
agora, a realidade conflitante daquilo que eu deveria fazer, aquilo que eu
quero fazer e aquilo que realmente é me atinge em cheio, e dói. Dói saber que
me faz falta falar com alguém que se tornou importante, dói relembrar e pensar
em tudo o que aconteceu e saber que não posso voltar e mudar nada. Dói ver que
aceitei tudo o que eu sempre abominei, fiz o que nunca imaginei fazer e que fiz,
obviamente faria tudo de novo. As vezes fazer coisas proibidas faz bem. Mas o
que me incomoda mesmo é a apatia, é a falta de preocupação, é o maldito “não ir
falar”.
É
complicado saber que o grau de importância que se da a uma determinada pessoa
não é o mesmo que se recebe, que a necessidade de conversar é diferente, essa
despreocupação, essa maldita indiferença que faz com que eu me sinta como se eu
nunca tivesse existido. Não sei ate que ponto eu misturo as coisas que eu
imagino de pior e as que eu espero de melhor se confrontam. Já nem sei mais se
o que eu penso agora é o que eu realmente penso da situação toda no geral. Mas
sei que no meio de toda essa situação conflitante e confusa, existe uma
garotinha completamente perdida em seus próprios sentimentos sem saber o que
fazer, sem ter um chão ou um porto seguro para enfrentar as situações que ela
mesma se colocou. Existe alguém esperando atitudes que jamais serão tomadas,
esperado noticias que jamais serão informadas, e principalmente, esperando por
alguém que jamais virá.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Se eu pudesse reviver
tudo de novo, o faria. Pouco tempo,
sem nem se quer conhecer inteiramente, não foi preciso, gostei do que conheci e
o que quer que venha a seguir, sempre terá a acrescentar. Seu lado obscuro me
fascinou, me fez ver além do que eu vivo e muito além daquilo que eu esperava
um dia conhecer e acreditar. Nunca fui proibida de chegar perto de alguém, até
agora, e por mais masoquista que isso seja eu gosto da ideia a ideia e proibir
algo que foge do controle de todos, algo que ninguém pode efetivamente mandar,
controlar ou impedir os sentimentos e pensamentos de ninguém.
Assinar:
Postagens (Atom)